26 dezembro, 2008

História a 2.n mãos

como dito em outros posts, aqui vai a história que eu pretendo escrever em grupo.
n pertence aos números naturais.
para saber se é interessante a ponto de querer participar da escrita, é necessário ler um trecho da história. sem saber a história, ou o tipo de narrativa da história fica meio difícil saber se vai ou não participar. então peço para que quem ainda estiver interessado de continuar a histórinha, poste na equação diferencial abaixo do texto.
o texto vem a seguir, é só desembrulhar as aspas a seguir.

" ESCOLA DE FORMAÇÃO DE ADVOCACIA ou EU SOU A LEGENDA

Antes de tudo nos apresentamos, somos a legenda, a parte escrita do narrador e das falas dos personagens.
Esta história começa como todo filme de terror de zumbis, no qual, sem motivo algum, uma parte predominante da população humana se tornou zumbi. Nosso protagonista e anti-herói é um martelo que...Ah, tudo bem vá, quem (exceto Márcio Zamboni) não fica de saco cheio quando uma coisa não é minimamente explicada decentemente, ainda mais em um livro? Vamos contar o início.

Era um ano entre 1980 e 2020 no calendário bielo-maia, quando ocorreu o quarto maior incidente da história humana. Bruno Iha, um jovem idiota pretensioso como outro qualquer, escreveu uma série de poemas acerca seu conceito de vida, cultura, religião, amor, morte, e publicou-os no seu blog. Uma série de incidentes menores ocorreram em cadeia a partir deste. A primeira percebida foi em uma entrevista de emprego, numa filial de uma empresa de advocacia expressa, que fiaca na Cidade do Texugo. Antes de fazer um daqueles testes em grupo nos candidatos a uma vaga na empresa de advocacia, o chefe da filial, sr. Agonizzi, estava procurando no google por sites que conectassem os termos “tia empinando mobilete”, “javali” e “pornografia”, uma pesquisa para servir de base a um caso recente da filial. Ele acabou caindo no blog do jovem citado acima. Ele leu os poemas. Eram tão sobre-humanamente ruins que não apenas afetou a psique do nosso chefe de setor, como fez uma parte do DNA de umas células do seu cerebelo se suicidarem, e outras sofrerem uma mutação, e criar um novo vírus.
Tal vírus se propagou rapidamente por todo o corpo do pobre sr. Agonizzi (pobre não, afinal ele é advogado, chamemos ele de...coitado).
Todo o processo de finalização da leitura dos poemas até a propagação do vírus pelo corpo do sr. Agonizzi deu-se em menos tempo que a preparação de um café expresso na cafeteira da filial, o que poderia ter contido todo o choque emocional e física do coitado do sr. Agonizzi.
Coitado do sr. Agonizzi estava na sala onde em poucos minutos se daria o teste de admissão na empresa. Logo quando chegou a hora de realizar-se o teste, os jovens candidatos entraram na sala. Logo coitado do sr. Agonizzi estava mordiscando e deglutindo partes dos candidatos ao emprego. O vírus foi se propagando pela saliva do sr. Agonizzi para o sangue e para a carne dos candidatos. Estavam infectados.
As pessoas que circulavam no corredor em frente a essa sala viram a cena, e acharam que era mais um daqueles testes psicológicos de interação em grupo, para verificar quem estava mais apto ao emprego. Então o movimento no corredor continuou como de todos os dias.
Um tempo depois havia um bando de advogados vagando pelo prédio da filial, fazendo o que sabiam fazer melhor, tirar coisas de outras pessoas, só que agora faziam mais naturalmente, usando os dentes.
Só uma informação: devido às semelhenças, as pessoas após uns dias passaram a chamar esses seres pelo termo “advogado 2.0”. Então usaremos o termo “advogado” a partir de agora para nos referir a esses seres.
Assim começa a história que vai ocorrer daqui há um tempo.

O prédio inteiro da filial estava logo infestado. Os policiais foram chamados via msn por uma das vítimas e logo cercaram o prédio. No entanto diversas pessoas mordidas já tinham se afastado do prédio e foram para casa, ou foram para um hospital. E os policias não sabiam como conter os advogados 2.0 que saiam correndo do prédio atacando pessoas. Balas não tinham efeito neles. A única forma de mata-los é destruindo o sistema nervoso deles responsável pelo movimento corporal.

Informações obtidas mais tarde por um grupo de pesquisa: parece que o vírus supre a necessidade do corpo de oxigênio; e eles conseguem diferenciar carne não contaminada ou morta do resto, e por isso eles não praticavam canibalismo entre si, somente com outros humanos não infectados; (depois preciso de alguém com conhecimento suficiente em biologia que dê uns conceitos técnicos difíceis o suficiente pros leigos acreditarem na possibilidade destes zumbis)

A situação estava ficando incontrolável. Uma pessoa contaminado com o vírus, por via de um ferimento demorava em média meia hora para se tornar um advogado. Era o tempo necessário para o vírus viajar pelo sangue até o cérebro da pessoa. Primeiro vinha o inchaço na região infeccionada seguido de febre. Depois um comichão nas partes mais sensíveis do corpo. Logo entra em coma. E finalmente a vítima se reanima e começa a se alimentar de tudo o que for carne. Então as pessoas que conseguiram fugir da filial passavam por todo esse processo em diversos pontos da cidade, se reanimava e logo havia outro foco de infecção pelo vírus.
A prefeitura da cidade logo anunciou que todos voltassem para suas casas, e que estas tomassem cuidado com possíveis loucos pela cidade que estivessem tentando morde-los. Mas como um prefeito normalmente não sabe como gerir uma cidade, logo o caos se instalou, pois é uma medida tola informar às pessoas que elas devem entrar em pânico.
A maior parte dos cidadãos (inclusive policiais e agentes militares) voltaram para suas respectivas casas, após coletar seus rebentos na escolas, seus cônjuges nos respectivos trabalhos, e após deixar o sogro no centro da cidade. Criou-se um tráfego intenso de carros nas estradas. Ninguém tinha mais medo de receber uma multa por atravessar faróis vermelhos. Havia acidentes por todas as ruas. Com essa confusão toda havia pessoas correndo pelas ruas, por toda região. Ficou difícil identificar advogados no meio da confusão. O vírus foi se alastrando pela cidade...
A situação na cidade beirava o caos, então muitos cidadãos tentavam fugir para outras regiões e cidades. Era impossível conter a turba ensandecida passando pelas fronteiras das cidades. Muitos infectados migraram, no meio do caos.
Tendo como centro a Cidade do Texugo, as regiões em torno dela foram sendo contaminadas rapidamente pelo vírus. Havia advogados pelas ruas, e inclusive dentro de casas, onde anteriormente tinham sido abrigadas pessoas contaminadas.
Agora só era possível acabar com toda a infestação se a região sul do Brasil fosse destruída, pois havia advogados nas ruas e dentro de casas. Não era viável matar cada um deles mirando exatamente no cérebro. Só era possível destruí-los massivamente."

obs: o apêndice está no poste acima;

3 comentários:

  1. rafael campos tá dentro da jogada! yeauh!

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  2. Ficou meio confusa a parte da inversão de coordenadas, não deu pra entender direito qual é o lado de dentro e qual o lado de fora do Quarto.

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