30 setembro, 2009

saudade

hoje, quando saí da última aula (ah, este é um post pessoal. não tem nada de interessante pra ler) senti um frio leve. a noite, sozinho no meio da usp, me fez lembrar de algo. a solidão no meio de aquela terra povoada de jovens, estudantes, e pessoas com diversos conhecimentos em cada área acadêmica. recheada de pessoas interessantes talvez pra conhecer, eu me vi sozinho.
me fez sentir uma saudade. do que especificamente eu não sei. não consegui lembrar o que aquele ambiente me remetia. talvez fossem os primeiros anos na facul, quando eu ficava até noite sem ter necessariamente nada pra fazer. só aproveitando a usp. a novidade do primeiro ano numa faculdade. acho que eu ficava sozinho na usp de sexta a noite. sexta a noite é o dia em que costumo sair para encontrar amigos. acho que naquela época eu não tinha tantos amigos na usp de sexta a noite, livres para fazer algo. ou eu que não tinha como sair com eles. não me recordo.
então simplesmente saí da aula andando e aproveitando o clima que me remete a algo que eu não lembro.
então pensei, será que era um dos meus momentos saudáveis de sentir saudades, ou será que me voltei ao passado, pois o presente e o futuro não me mostravam sonhos e projetos suficiente para eu sonhar e viver o presente com eles?
o que eu senti saudades, será que era algo que eu tinha, mas perdi? ou será que era algo que eu sonhava, nunca tive, mas ainda quero ter?
quando eu não tenho projetos atuais, será que me viro para antigos projetos, que eu já queria ter concluído, mas não conclui? mesmo que atualmente eu não queira mais tais projetos?
na verdade, creio que já senti isso, especificamente na sétima série...ou oitava, quando eu estava na escola, com ex-amigos que de uma série a outra se tornaram manos, e aqueles caras "maneiros". eu me sentia excluído. então criei meus próprios projetos pessoais, mesmo que fúteis. será que eu vejo a amizade como um passatempo para um período de não projeto? eu senti saudades de uma época que foi uma das piores da minha vida, devido a projetos com os quais eu sonhava. eu estou tão bem agora. quantas coisas eu ganhei com esse passar de tempo? mas tambem, quantas coisas eu perdi/notei/amadureci? bem, uma hora ou outra ia ocorrer isso.
quantas coisas nós notamos com o passar do tempo...que nos deixam tanto alegres quão tristes, dependendo do momento.
então, notei que o frio me lembrou do dia em que eu fiquei sentado a noite, olhando o céu (no caso, estrelas e locais sem estrelas, só escuridão), no quintal de casa. estava levemente frio. eu estava naquele momento sonhando com meus projetos, que creio ter abandonado atualmente (pelo meno no meu consciente).

apesar de dizerem que sentir saudades dói, eu gosto de sentir saudades. tambem gosto de sentir melâncolia. não é chato. descobri há uns anos que eu curto tais sentimentos (claro, temporariamente).

coisa que me deixam feliz é andar a noite, olhando paisagens. me acalma. dá um sentido à falta dele na vida. na verdade não é um sentido. mas uma acalmada mesmo em presença do caos.

e pensando em sentido da vida estes dias, eu me peguei pensando "não seria eu o louco? qual o sentido da vida atual que eu tenho levado? qual o sentido para a vida atual que muitos têm levado? nunca vi provas de que os loucos da Sé sejam os verdadeiros loucos aqui. desenvolvemos muitas coisas baseados em bases não bem alicerçadas.";

de resto, vou tentar chegar a uma conclusão com relação a minha loucura. afinal, quem não tem absoluta certeza sobre o que faz nesta vida só pode ser louco. quando chegar a um resultado verei se terei coragem de ser guiado por minhas resoluções. verei o que é mais vantajoso pra minha existência temporária.

27 setembro, 2009

andar de bike de madrugada

uhm. alguem gostaria de andar de bike comigo a noite/madrugada por sampaulo?

a cidade é muito diferente de noite. e deve ser uma sensação divertida.

central de informações

até que não demorou muito, mas acho que já resolvi uma boa parte da minha leve depressão. não sei qual a classificação dela, mas eu não tinha vontade de fazer nada.

depois, vou tirar essa enquete após ouvir a declaração de zamboni "sempre que entro em um computador diferente eu voto no bruninho na enquete dele".

e não entendo porque o reverbel tem três votos. acho ele normal, comparando com as outras opções.

22 setembro, 2009

curiosidades de meus pensamentos

cheguei a conclusão há uns anos atrás que eu tinha vícios, preocupações, paixões, pois eu não tenho um objetivo definido na vida. bem, por um tempo eu tive. mas minha razão desfez a prioridade do objetivo. agora é nulo. e acho que eu precisaria me apegar a algum vício de novo, ou me apaixonar por alguem, ou novamente ficar me preocupando em apenas me divertir com situações passageiras. sabeis, todas as situações são passageiras. no citado há pouco me refiro a situações em que eu realmente me divirto apenas no momento. não é como um projeto que rende frutos. ok, rende frutos...mas não um projeto...duradouro...pessoal. mas claro, depois que você percebe um erro é difícil repeti-lo conscientemente, apesar de ser a única opção atualmente. droga. sempre me esqueço porque eu fico falando de mim e não de algo mais interessante. ah, lembrei, porque talvez alguem se veja na minha situação. e porque como irei escrever sobre algo que eu não conheço? somente posso escrever a sério sobre coisas conhecidas...

tenho a sensação de que estou escrevendo coisas chatas que não interessam muito. mas bem, whatever. ah, tambem tenho impressão de que estou escrevendo de um modo irritante...tentarei melhorar noutra vez (não por alguem que talvez leia isto. é por eu mesmo me irritar com como estou escrevendo).

eu tenho receio de perguntar qual o objetivo de minha avó. ela só assiste tv dias inteiros, assiste silvio santos até as 11 da noite. fazer algo, as únicas coisas que ela faz realmente é ajudar a arrumar a casa (tarefas banais mesmo) e ir a ginástica.
eu acredito que talvez ela tenha uma das respostas às minhas dúvidas. no entanto a diferença entre gerações realmente existe. então realmente tenho medo de que ela se veja confrontada com uma visão diferente, o de qüestionamento. ela veio de uma aldeia na espanha, então não recebia muitas notícias, ou não via muitas opiniões diferentes. somando a isso não é do tipo que qüestiona coisas. nunca consegui desenvolver pensamentos acrobáticos ou interessantes em conversas com ela...
bem, então o receio é que ela se qüestione (eu realmente não entendo a outros humanos) sobre o que ela está fazendo com o que resta da vida dela.
será que ter uma prole bem sucedida é suficiente? pensei nisso agora.
há tempos atrás entendi que el diogo pensava "a vida não tem muito sentido, então vamos aproveitá-la". talvez ela apenas aproveite a vida, sem muitas conquistas profissionais ou de conhecimento, ou algo assim.
eu pensava assim há pouco tempo, em resumo.

pergunto a ela ou não pergunto? tenho medo de perguntar a ela 'o que faz você viver?' e ela não tiver uma resposta. não quero que ela se pergunte agora...em verdade não tenho sabedoria suficiente pra saber a porcentagem de chance de obter uma resposta e todos ficarem bem, ou de o contrário. e em verdade, dado o fato de que não controlo o futuro, e que ele é caótico (no sentido de que qualquer variação nos elementos envolvidos resulta em grandes mudanças, e que não é possível controlar todos os elementos).

ah, comentários, claro. o que acham de contrabaixo? será que é fácil de tocar, comparado com violão clássico?
sempre via meus amigos intelectualóides curtirem pink floyd. e eu escutava e pensava "ué, o rock n' roll me parece tão mais divertido." e ficava pensando que eu era menos inteligente que meus amigos, para não notar a beleza por trás da música de pink floyd. bem, tempos atrás eu passei a curtir pink floyd, além de muitas outras coisas que fui descobrindo.
o mesmo acontecia para o jazz. sempre olhava meus amigos mais inteligentes e intelectualóides dizerem que jazz era ótimo. e novamente eu me achava o retardado por não ver beleza, só uma mistura de melodias. cada melodia vinda de um instrumento diferente. que não se apegavam muito a melodia principal. era como pensamentos passando rápido pela mente de cada instrumento.
então, ontem a noite, peguei meu violão, coloquei na rádio cultura (103,3 fm), horário que toca jazz. e me vi dedilhando o violão, tentando acompanahr as músicas no improviso. e adorei. passei então a me interessar de novo por música...estou tentando reaprender agora.



comentários sobre comentários de outros posts:
vais se supreender sempre então, rebecca. com quem menos espera inclusive.

me peguei ansiando por um comentário seu, marina, quando entrei no meu blog.

20 setembro, 2009





a primeira; entende o que eu quero dizer com o post anterior?

a segunda; uma esperança fantasiosa minha. em minha interpretação aquela seria a filha do calvin.

a terceira; leia,textos grandes dentro de quadrinhos não matam.

espaço

tem coisas que você quer falar. e aqui é meu lugar de desabafar. mas há coisas que não se pode publicar em locais que são livres para qualquer um ler. apesar de tudo é melhor não contar as coisas que te oprimem pros seus amigos.

tem coisas de sí mesmo que você só conta para as pessoas que te amam, apesar de você ser alguem diferente dela e com opiniões que parecem desprezíveis a ela. ou contar às pessoas que te entendem. não estar sozinho na existência é encontrar alguem que te entende. apesar de que você continuará sozinho na existência, afinal, a vida é sua e ninguem a vive.

bem, indo ao ponto, sabem qual é o problema? é que desenvolver uma visão própria de vida é fácil. complicado é vivê-la no cotidiano. talvez seja isso o que o ditado budista dizia. um monge vai e pergunta a seu mestre o que é o budismo. o mestre responde, o budismo é viver o cotidiano.

ser alguem é chato. dói no peito ser alguem mesmo...muitos dizem que é fácil ser massa de manobra, pois somos sem sabermos. no entanto é difícil...você tem sua personalidade. ser massa de manobra é saber esconder tão bem sua própria personalidade que é ser como a água e se adapta a qualquer contorno. podem achar que tirei isso de um livro de auto ajuda, já que é uma daquelas frases toscas que usam elementais como exemplos...no entanto é um exemplo bom ao ponto que quero mostrar. se você esconde sua personaldiade tão bem de sí mesmo você não vai se incomodar da situação. saberá se adaptar sem sofrimento...

eu queria informar coisas a vocês...no entanto isto é aberto...talvez eu faça um blog escondido, para eu poder escrever confortavelmente sem todas as pessoas poderem ler. mas perde um pouco do sentido...escrever no meu caso é me comunicar...acho que consegui solucionar meu orgulho juvenil e aceitar a ajuda de outros para os problemas que exponho. antes eu não aceitava ajuda de outros, por ser orgulhoso. a situação em que você precisa da ajuda de outros deve ter me forçado a mudar.

quando a poeira abaixa, eu posso parar pra pensar na minha vida. fico "levemente" deprimido.

hobbys ajudam nisso...todo o sentimento flui quando você faz algo do gênero. escrever não me agrada mais. desenhar ibidem. vou tentar violão de novo. ou comprar logo um contra-baixo.

ah, o contra-baixo. um som que remete a solidão. um lamento solitário. não bem um lamento. seria mais um aplacamento. uma aceitação do grande troço solitário, amargamente amargo, e terrível que é a vida.

acho que é isso que me faz gostar do contra baixo. descobri hoje que o diogo tambem gosta muito do som de contra baixo. alguem sabe algum artista com contra baixo?

uma vez eu disse à marina, que eu e um amigo somos pessoas tristes na essência...eu queria dizer que eu e esse amigo ficamos refletindo e qüestionando sobre a vida como ela está ou é e que somos mais facilmente abatidos por tais pensamentos...
outros são felizes em essência?

é sempre uma encruzilhada de decisões movidas por desejos. pode ser chato você se apaixonar pela garota que seu amigo gosta, claro, e então pra não ver aquele amigo que você realmente gosta triste, você desiste de tal interesse. mas é ainda mais chato não se apaixonar. é um exemplo. quero dizer que é pior você não ter desejos.

haha, é engraçado. eu escrevo neste blog esperando que alguem com sabedoria mui grande leia, apesar de eu saber quem irá ler. eu preciso de respostas, e a maioria das pessoas que conheço não têm uma resposta que me acalma. é, experiência de vida conta bastante.

alguns fogem para outro país (no caso eu citaria mais especificamente frança), esperando encontrar um mundo diferente do que vivemos. esperando encontrar respostas visíveis e um mundo menos complicado e chato. será que existe algo assim?

hah, é engraçado. somos realmente bem diferentes do que mostramos aos outros, né?
talvez o sacha seja o único autêntico. filosofia. acho que foi uma boa escolha. só espero que a usp seja boa o suficiente para ele.
porque eu disse isso? porque com companhia eu sou retardado. aqui escrevo coisas que desconhecidos devem pensar "esse cara é um idiota deprimido", que é como eu penso e ajo quando estou sozinho.


hahahahahahaha, porque eu penso isso? estou só tentando dar um sentido a minha existência. mas sabem, o que tem lá fora? já viram fotos do espaço? veêm algo?
o espaço não é um lugar fora da terra. a terra está contida no espaço. vê algum sentido? algum recheio no espaço? apenas vácuo e objetos isoladas. matéria. será possível o homem dar um sentido à matéria, à massa algum dia?

11 setembro, 2009

aquela música dos beatles

estou desanimado com a minha vida e comigo mesmo. clamo por ajuda.


obs: ah, se vierdes me encher o saco contando mentiras para mim só pra me animar, agradeço realmente por se importar comigo e querer me animar. no entanto eu sempre peço a verdade ;D

09 setembro, 2009

Enclausura

eu estava comendo uns bolinhos que comprei na padaria hoje. olho para o relógio da cozinha e está marcando 03:02. continuo comendo sem preocupação com horário. até me sinto melhor fazendo coisas de madrugada. ninguem está vendo o que você está fazendo ou te avaliando, mesmo socialmente falando. de madrugada é como se você fosse o único ser acordado na cidade. a cidade é sua.
estava comendo, tudo escuro, e eu notei que não ouvia barulhos longinquos de carros. mesmo a noite é possível escutar algo de tantos carros que á nesta cidade. bando de baladeiros que vão a locais com muita gente. sem novidades.
começo a escutar passos vindos da escada. olho para trás na cadeira e é minha mãe. ela parece ter acabado de ser sacudida. estava dormindo. "você deu um grito?!" - "não, mãe." - "você escutou algum grito? eu acordei com um grito!" - "escutei nada, mãe." - 'ahm...boa noite..." foi se.
continuei a comer os bolinhos. de onde será que minha mãe tirou o grito? no que ela estava pensando hoje pra ter sonhado com isso?
silêncio por uns 15 minutos na cozinha. o quintal fica em frente a cozinha. só tem uma porta que dá para um corredor que chega no quintal.
sabem aquele miado que gatos dão de madrugada quando estão no cio? da primeira vez que escutei imaginei que era um bebê demoníaco. agora misturem esse miado com o barulho de um pato sendo mordido. foi o que escutei nessa hora, vindo do quintal de minha casa.
nessa hora estaquei na cadeira e senti todo o sinistro que criou-se no ambiente.
já sentiram isso, né? quando a mente se esquece que é realidade e você sente como se estivesse num sonho fantasioso prestes a te assaltar numa erupção de perigo e prestes a terminar. seu corpo fica pronto para liberar adrenalina.
tinha de ser um gato. de onde veio? parou, foi-se na noite. o que era aquilo? tranquei a porta da cozinha rapidamente. podia ser um ladrão que pisou num dos gatos da vizinha.
fico olhando para ver se há algum movimento de sombras na porta. ela possui grades e pedaços de vidros entre estas, de modo que dá pra ver os movimentos esfumaçados.
fiquei esperando um tempo. não sei quanto tempo passou.
relaxei pois não escutei mais barulhos, nem vi movimentos atrás da porta. decido ir dormir escutando música. afinal, deve ter sido apenas um gato. não sou especialista em gatos pra saber se um gato consegue ou não fazer esse barulho. então presumo que conseguem.
peguei cd do beethoven. ode to joy. pink floyd por vezes me arrepia. quero esquecer arrepios e dormir. no entanto ao subir as escadas eu não ouço o ronco do meu pai. logo estranho. ou ele está acordado, o que é estranho, ou ele parou de respirar. vou verificar no quarto deles. ...está vazio? a cama está desarrumada...
não estão nos banheiros. não estão no meu quarto. o quarto da minha avó tambem está vazio!...mhm!...o que tá acontecendo?
onde estarão? será brincadeira?
silêncio em toda casa. devem estar se escondendo em algum lugar pra me assustar? eles não têm motivos pra fazer isso.
percorri a casa. não havia ninguêm. só restava o quarto onde a empregada dormia.

literatura

afirmei que falta algum objetivo em minha vida. falta aventura.
quando falta algo na vida, ou você tenta solucionar o seu problema verificando sua vida inteira e fazendo um busca dentro de sí mesmo. o tal de auto-conhecimento, creio. ou você abusa da fantasia. no meu caso, álcool não funciona. drogas tenho medo dos efeitos colaterais. o que me resta seria a literatura. mas a literatura de outros não me me preenche por completo. irei eu mesmo escrever para mim mesmo, como eu já faço neste blog. no entanto, vou partir para o lado da fantasia. desse modo eu me divirto enquanto eu faço a tal peregrinação do auto-conhecimento. vou aventurar-me pelo terror e pela fantasia. não necessariamente os dois estando juntos em cada texto meu.

08 setembro, 2009

meios

o problema de fazer faculdade, é que em muitas matérias da graduação você só aprende mecanicamente as coisas. eu acho que preciso fazer iniciação dientífica para me sentir útil como ser pensante e criativo. tem algo na graduação que não me impele a estudar, que é a falta de problemas na minha frente. talvez eu vá tentar fazer umas patentes então. ganhar dinheiro com essas patentes o resto da vida...e trabalhar escrevendo livros o resto do tempo? ou talvez fazer um programa tipo discovery channel ao estilo "sobrevivendo na selva com uma meia e um pacote de nachos 100 gramas".

sempre achei interessante a idéia dos filósofos antigos. eles estudavam muitas coisas. muitas vezes eu me canso de exatas e fico pensando em coisas da área de humanas... queria saber como conciliar as duas sem ser uma delas como hobby talvez.

talvez, além disso, eu não tenha uma concepção de vida que me faça ter um objetivo em particular. talvez lendo 'germinal' eu pense um pouco sobre outras coisas fora do meu cotidiano (?).

falta algo em minha vida e eu já informei isso. um propósito meu. o que eu quero da minha vida é uma aventura, creio. por aventura eu digo algo que envolva riscos. investir muito na bolsa e sofrer os riscos? ou passar um ano nas montanhas vivendo da produção natural e tentar desenvolver uma filosofia de vida (apesar de que ir até as montanhas e viver da produção natural me parece inútil. para mim ou uma aventura é útil, ou eu desisto no meio da "aventura" para poder ir comer um lamen no aska).


olha, agora vai começar uma parte aprticular. uma encheção de saco que só fala de mim mesmo. então, pode parar por aqui se não quiser ouvir encheções de saco.

hoje eu tirei o dia inteiro para ficar mal humorado. acontece periodicamente. acho que de dois em dois meses eu fico assim. mas é mais freqüente quando estou na física...acho que isso se deve a eu não estar desejando nada. com certeza está vinculado a isso. oras, lembrei que realmente escrevendo você consegue resolver algumas dúvidas.

eu preciso de um desejo. um desejo que não seja do cotidiano. o que é aquilo que faz alguem lutar e esquecer das coisas. eu só almejei até agora coisas que são fáceis de alcançar.

07 setembro, 2009

no colégio o professor de literatura era considerado um grande showman. no entanto muitos amigos meus diziam que ele não era alguem sincero. que ele demonstrava algo que não era. no entanto, os livros que ele recomendou lermos, independentemente do vestibular, estive relendo ultimamente. são bons. são eles 'uma missa para a cidade de Arras', e 'Germinal' de emile zola (sei lá como escreve).

sobre o livro de Arras eu já escrevi aqui.
'germinal' eu estou lendo. zola é um autor naturalista, como provavelmente vós já sabeis.

esperem um pouco. porque estou escrevendo?
não mudará nada eu escrever aqui. não sinto mais a necessidade de escrever. só estou sendo guiado por um hábito antigo.

não se faz mais necessário isto. é apenas um capricho meu a existência do blog agora.
talvez antes eu precisasse escrever para me comunicar com meus amigos. havia algo faltando em mim. eu precisava me comunciar com outrem.

dia destes eu comprei uma revista que estava vendendo no instituto de física. o que me chamou atenção nela foi a reportagem de capa, escrito 'desejo - o que incentiva ou fomenta essa emoção? seria a falta de algo em nós, etc, etc'. bem, eu tento compreender o desejo que temos por outros. cogitei já bem antes que fosse a falta de algo em nós mesmos. por isso perguntava antes, o que nos impedia de sermos lobinhos solitários. o que trazia infelicidade e desejo de nos comunicarmos com outros.

continuando. não sei o que me faltava para eu escrever aqui. no entanto parece que já consegui suprir isso que me faltava. talvez uma mente mais receptiva e analítica? mais independente. por agora eu julgo que não preciso mais escancarar algumas emoções minhas, ou pensamentos. talvez porque eu tenha adotado uma outra imagem do mundo...qual será que é a imagem verdadeira do mundo, independente da parsonaldiade de uma pessoa?
será ele impessoal, sem motivo próprio? é...creio que o mundo por sí só não tem um motivo. nós que damos um motivo a ele, e desse modo à nossa existência. bem, o caso é que agora eu não tenho a urgência de colocar meus pensamentos, e consigo analisá-los e me contentar com minha análise. antes já não colocava todos meus pensamentos, é claro. todo humano quer esconder uma parte de sí próprio aos outros. e muitas vezes a sí mesmos... atualmente estou escancarando o meu verdadeiro 'eu' a alguns poucos que eu realmente confio... eu reamente sinto um grande afeto pelas pessoas que aceitam como eu sou realmente, bom ou mau.
já cheguei a dizer aqui que éramos seres solitários. que nunca outrem iriamos ter alguem que nos entendesse, ou que vivesse o que somos e seremos. no entanto chega-se muito próximo da convivência íntima quando se faz isso, escancarar ao outro o que você é. e incrivelmente há pouco tempo descobri alguem que pensa de modo muito parecido com o meu.
mas não devo esquecer que as pessoas mudam. já tive um grande amigo quando eu era menor. eu devia ter 10 anos. aí fomos crescendo. brigamos por incompatibilidade de gênios. bem, a conclusão é que mudanças acontecem e que não devemos nos apegar ao passado. ela simplesmente está amadurecendo...

hoho, já escrevi um bocado. tudo guiado pela "corrente de consciência" como alguns chamam. deve ser algo levemente (bem pouco) próximo a isso o que eu faço pensando...

agora, o que será que eu ainda guardo de mim mesmo? tem coisas que só descobrimos sobre nós mesmos em situações limites, fisicamente ou mentalmente. será que após saber como eu sou eu poderia me mudar? creio que a partir do momento que o homem possui consciência e lógica ele tem a habilidade suficiente para mudar a sí mesmo mentalmente. mas será verdadeiro isso na prática? não haverá hábitos por demais enraizados em nós?

04 setembro, 2009

é assim...

...a vida parece simples. então uma hora você fica de saco cheio e arranja um problema existencial pra não ficar tranquila demais a vida. é o que acontece com uns amigos meus, e raramente comigo.

mas, vamos lá. isso foi apenas um comentário aleatório. o que eu queria dizer agora é que eu tento esconde minhas fraquezas. quando eu estou sofrendo eu tento não aparentar. acho que é resquício de minha infância, de quando eu ainda pensava que não demonstrar suas fraquezas na frente de outros era ser forte. realmente não perder o controle na frente de outros é uma força difícil de ser mantida. mas não se abrir com seus amigos, não dizer suas fraquezas ou dores a seus amigos não me parece força. me parece coisa de bobo. é o que faço.
eu não consigo demonstrar minhas fraquezas na frente de outros facilmente. tem algo que me impede, sendo realmente um bloqueio, como diz o termo.

só me abro com pouquíssimas pessoas em especial.alguem gostaria de me ajudar a melhorar isso em mim? ou é melhor eu permanecer assim?

03 setembro, 2009

a vontade de arranjar problemas?

hoje estou me sentindo culpado por algo. mas não tenho certeza especificamente do que é. só sei que é está intimamente vinculado ao fato de eu não controlar nem mesmo um pedaço do mundo.

02 setembro, 2009

ênquet

1-coloquei nova enquete. é claro que peço que quem não conhece os outros na enquete que não vote.

2-porque afinal eu sou estranho? ou se for fazer um tratado sociológico para explicar, simplesmente digam se isso é bom ou ruim...

dúvidas

porque nós queremos nos ligar emocionalmente a outros? fazer amizades e amores? estou pensando sériamente em tentar mudar isso e ser independente, mas ainda manter amizades...

deveriamos viver a vida pensando no futuro, vivendo o presente, preocupados com um projeto ou nos divertindo?

o que me falta para ser um humano melhor? estou muito descontente comigo mesmo. digam-me o que eu deveria mudar ou fazer ou whatever...

sou um fracassado. eu tento aprender, no entanto ainda falta tanto...bem, isso que torna viver emocionante?

e veja só, apesar disso eu quero ajudar outros. quero que se apoiem em mim, confiem em mim. no entanto eu sei melhor que todos que sou tosco, desprezível.

deveria eu dar ouvidos a outros, ou ver o que eu penso que seria melhor eu fazer, sem a opinião de outrem? afinal, só eu conheço todos meus defeitos e toda sua extensão imediata. mas outros conhecem coisas que eu posso desconhecer...