30 julho, 2012

Sessão de RPG

Vamos fazer uma sessão de RPG. Uma sessão expresso fast-food.
Você entra numa taverna e você fica refletindo como você odeia pessoas que desrespeitam quem gosta de doce de leite. Você quer mudar isso pois machuca as pessoas que gostam do doce. Suas opções são: ir para a frente de batalha e mudar uma a uma cada pessoa que você vê desonrando o momento sagrado do doce-de-leite;
ganhar poder para ou proibir o desrespeito ao doce de leite ou para criar movimentos incentivando a importância do doce de leite, se tornando assim alguem almejado, primeiro pelo seu poder (dinheiro ou cargo para criar leis ou movimentar pessoas), segundo por você querer uma mudança (deve haver uma máfia, ou no mínimo muita gente que não aprecia o comércio do doce de leite em detrimento do comércio de leite-moça por exemplo);
sendo o exemplo contrário, mostrando as pessoas que você é um cara filho da puta por desrespeitar o momento com doce de leite, que se dá mal por isso;
por idéias e propagandas.

Propagandas moldaram as pessoas de cada geração e seu modo de pensar (bueno, principalmente adolescentes...).

Idéias combinadas com uma história, filme, propaganda influenciam as pessoas. Ao defrontar o leitor com a opinião e experiências de um personagem o leitor se torna mais simpático às idéias deste.
Os beatniks. Os hippies. O mal do século, os românticos. As religiões se propagaram pela propaganda e pelos livros e suas narrativas, pois poucos viram realmente os atos milagrosos.

O livro O Jovem Werther influenciou uma onde de jovens letrados a cometerem um ato final as suas vidas. Se você consegue tocar alguem a ponto de dar cabo de sua vida, não há influência mais forte.

Hoje em dia os filmes da infância são uns dos mais fortes nesta época de fácil acesso a cultura. A infância, o passado tem a idéia de que é algo melhor que o presente, então diversas idéias de heróis pelos quais torcemos nos filmes infantis muitas vezes são recordados com um sentimento acolhedor (se você não teve uma infância problemática num bordel, é claro).

Lembro de como diversas vezes Hermann Hesse e seus livros me solucionaram diversos conflitos mentais. Gostaria de poder ajudar ao menos pessoas que passam pelas mesmas experiências que passei, como Hermann Hesse ajudou. Mas claro que não tenho capacidade para tanto.

Sobre a solidão não intencional

Ninguem mais lê blogs. Isso é algo majoritariamente de adolescentes, ou de pessoas que não sabem expôr suas opiniões mas as acham importantes para divulgação. Normalmente quem é o primeiro caso tambem é o segundo caso...
Ainda há os casos de pessoas que necessitam se comunicar, e o fazem de modo diferente via escrita. Talvez de modo mais íntimo, mais claro...
Como o Ugo, a Amanda, etc.

Comecei a escrever pois sentia algum tipo de solidão. Escrevia para me comunicar com alguem desconhecido que me compreenderia perfeitamente, mais que meus conhecidos e amigos, isso instintiivamente. A mania perdurou depois de encontrar mais amigos próximos. Depois vim a descobrir a quem me dirijo quando escrevo.

Ninguem irá ler isto. Ficará guardado no entulho da internet (mais fácil de achar que no entulho de meu pc). E será um histórico de meu pensamento. é como um álbum de fotos, mas melhor e pior. Me recordando do que pensava na época, dos problemas e esperanças.

Acostumei-me a guardar os pensamentos e pouco revelá-los, sendo esse desequilibrio um erro, como todos os desequilíbrios. Acabei me afastando de algumas pessoas sem o querer. E o homem pode ser uma ilha se quiser, mas dói. Bom, quando você quer aprender a lidar com as próprias ações é ótimo, mas pode se fazer isso com calma tambem. Mais calmo e tranquilo é acompanhar o ritmo para não sair do compasso com outros e ir por um caminho errôneo e louco pelo mato.
Me acostumei a agir sozinho, não ter discussões, mas pensar, concluir e tomar atitudes sozinho. Olhava discussões antigamente e uma maioria apenas esperava seu momento para falar, ao invês de escutar. Não desenvolvia idéias em conjunto, mas combatia e anulava a do outro.
Bem, enfim, sempre agi sozinho com minhas atitudes sem comunicar na maioria das vezes, e isso me tornou alguem mais solitário.
Mas isso é um erro. Quando você toma atitudes sozinho, não conversando com o outros lados, não aprendes com outras pessoas mais experientes. E em uma sociedade, onde muita coisa se desenvolve pelo social, não apenas fazer, mas aparentar fazer é importante, pois é uma comunicação para não haver desencontros. Estou me esforçando para ser mais aberto.