28 setembro, 2008

falando sobre o texto de ontem, abaixo, lembrei dos tempos em que tive umas quedas sentimentais (paixões). e lembro-me que nas vezes eu sofria desilusões amorosas (eu projetava mais coisas na pessoa do que realmente ela era) eu desejava a companhia e senitmento mútuo da muchacha. o que me fez lembrar ontem de Buda, que pelo que li, num dos momentos de reflexão dele, ele chegava a pensar que ambições só trazem sofrimento, portanto deviamos viver como os animais e plantas. somente vivendo.
eu ambiciono, eu sofro lutando pelo que desejo, eu sofro por não conseguir, eu por vezes consigo o que queria, o que por vezes compensa o sofrimento prévio, e outras vezes não. deveriamos viver como animais, não desejando?

6 comentários:

  1. é, não. Monges vivem assim por que lhes faz mais sentidos. Desejar é intrinseco ao homem, se você o fizer, tem que ter uma base filosófica e religiosa muito grande. É outro mundo, outras maneiras de viver.

    não tão curto, nem tão grosso: Não.

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  2. Vou concordar com o márcio agora: não, é uma merda mesmo, mas não.

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  3. sim, mas eu gostaria de entender como que ele chega a tal conclusão? qual o raciocínio? foi esse o objetivo deste post, que eu colocasse a idéia e alguem viesse dizendo que leu um livro de budismo e sabe a resposta pra isso, ou alguem que tem uma conclusão própria sobre esse bicho e sabe expôr claramente aqui ou lá.

    para mim é algo meio impossível não desejar, mas sempre sobra a dualidade entre desejar coisas para o futuro (planejar; exemplo:estudar pra ganhar dinheiro e comprar um wii) ou viver o presente e aproveitar.

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  4. Acho que vale mais a pena viver intensamente seguindo seus instintos; mas também tenho minhas dúvidas. Por exemplo, existem desejos absurdos que sempre vão trazer dor e nunca coisas boas. Eles devem ser combatidos? E acho que há momentos em que é mais importante sentar e estudar do que tomar sorvete, mas você também não pode passar a vida inteira estudando e nunca tomar o tal do sorvete.

    Acho que todos os aspectos da vida servem pra alguma coisa, e por isso você não deve tentar eliminar coisas e sim combiná-las e experimentar novas.

    Estava pensando em arte renascentista que tem toda a discussão (que perdura até hoje) e o conflito entre o sublime (a perfeiçào, o único, o milenar, a fé, a pureza, a eternidade) e o pitoresco (o múltiplo, a imperfeição, a particularidade, a diferença, o terreno/profano, o secular, o efêmero).

    É uma discussão complexa, e acho que os dois conceitos são indissociáveis no mundo real, mas não consigo evitar me interessar muito mais pelo pitoresco. Ele é tão mais interessante, variado, divertido! Quer dizer, quem precisa de Céu, de Nirvana ou do raio que o parta, se a Vida é tão interessante? É o que eu acho.

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