27 setembro, 2008

ao ler houje o texto da marina eu me recordei de tempos passados meus. de umas vezes em que me apaixonei. e sabeis? pela x vez eu lembrei que se apaixonar é ruim. um conselho: tentem não se apaixonar; é minha simples opinião. claro, a paixão vai vir naturalmente, mas não deve ser algo arrebatador. deve vir naturalmente tal condição, com o convívio, creio. as coisas ficam mais intensas quando ocê se apaixona? yep, ficam. tudo fica beeeem colorido (não gay; ou talvez sim) e legal, mas a paixão esconde a realidade, e no final parece-me uma perda de tempo o que foi gasto em divagações inúteis. vou tentar não ma'paixonar.

curiosidade: esta semana, fui ao shopping light pegar passaporte. fiquei apertado pra ir pro banheirículo. e tem de pagar 50c$ pra entrar (diablos que os partam!). pois bem, eu tinha 3 opções, ou ia lá fora num boteco e perdia um tempão pra voltar, ou pagava e ia rapidamente de volta pra fila pra pegar passaporte, ou aguentava até ter de ir pro banheiro fazendo aquela corrida da olimpíada que não pode tirar os pés do chão, e tem de ir rebolando.
paguei os 50c$, entrei no box, abaixei as calças e fiz meu mijó. quando dei a volta pra ficar de frente pra porta do box, eu ia subir minha calça quando vi pela fresta da porta um cara me olhando...ele estava olhando pra minhas partes baixas e ficava andando pra lá e pra cá, de olho (pra pegar melhor posição acho?) aí eu fiquei fitando ele nos olhos...eu não sabia o que fazer, então ficamos um tempão um olhando pro outro...aí eu fui pro outro lado da porta onde tinha uma fresta menor...depois de um tempo vi a sombra dele indo pro lado...quando fui ver ele tinha ido pra um box, olhei por baixo a posição das pernas dele, ele tava de lado a privada. decidi esperar um tempo...depois ele foi embora e eu fui tambem. cuidado aos incautos, temos de usar a mesma tática que as mulheres, ir acompanhados ao banheiro, pode ter um gay estuprador lá. me senti como o danilo ("barcaça de arenque" ao lado direito) escreveu certa vez, de quando foi paquerado por um cara no meio da rua. me senti como uma criancinha (não sei como uma criancinha se sentiria nesse caso, mas senti meu espaço íntimo invadido);
nesse shopping, depois desse episódio, notei que um casal de gays foi al banheiro. e se prestei atenção, não vi eles saindo do banheiro rápido.

depois escrevo mais;

6 comentários:

  1. Nossa, que situação bizarra. Não consigo nem imaginar o que é passar por algo assim õ.õ

    Legal meu texto ter te feito pensar e tal. Mas não acho paixão = perda de tempo. Sempre acho que aprendi muito toda vez que me apaixonei. Será que é por tentar ser uma pessoa melhor e adquirir as características boas da pessoa por quem estava apaixonada? Ou por prestar mais atenção nela e descobrir coisas que não sabia? Não sei. Estou falando principalmente das paixões silenciosas.
    Uma coisa que faz diferença é que você já tem uns objetivos de vida mais definidos que os meus. Já tive a sensação de não ter nenhum objetivo na vida só porque não estava apaixonada. Mas acho que acabei superando isso XD

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  2. (às vezes acho que nunca leio seus textos até o final ou inteiramente porque sempre trombo com algo de que discordo)


    Eu diria que paixão acontece de fato quando se é correspondido. Ou pra isso talvez a palavra não seja paixão, mas outra que não conheço. A questão é que a figura muda totalmente. Conheço pouco dos seus amores, mas arrisco que um relacionamento correspondido & tranquilo (ainda que eventualmente finito) faria diferença nas suas considerações.

    Reeeespeitosamente.

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  3. minha irmã paola, que tá no sexto ano de letras, ia fazer um trabalho entiulando algo como: "a continuidade da narrativa em os simpsons e a estética da poesi em maiakóvsky". eu faria algo semelhante com o seu blog.

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  4. Ah é, comentar, certo. Ahm, é, minhas paixões inicias nunca deram certo, mas achei que era porque as guardei mal dentro de mim. paixões dão certo quando são correspondidas devidamente. Apaixonar-se é bom, mas talvez não tão intensamente.

    Gosot de pensar que vou ter uma paixão de verdade um dia. Quem sabe até amar, não é?
    Quero meus genes nesse planeta, vivos, por bastante tempo!

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  5. bem, vou lançar uma "Errata" no próximo ou pós-próximo post sobre os comentários aqui.

    não sei bem minha peçonha, o seu comentário foi um elogio ou uma crítica? afinal não sei o que é a poesia estética de máiacóvísque.

    assemelho-me a um homer? a uma marge?

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