o título disto me veio sem querer. eu fiquei lendo um pouco as crônicas da clarice lispector (vamos comentar sobre as crônicas tambem, voltamos al essencial mais tarde, se é que os pontos extra oficiais não são tão ou mais importantes que os assuntos oficiais).
as crônicas são realmente as melhores coisas que eu poderia ler. lembram que eu falei que minha concepção de crônicas são textinhos que dão amostras de sabedoria para o cotidiano? sabedoria diretamente palpável para o uso rotineiro. bem, os da lispector [não posso chamá-la de clarice, pois apesar de achar que eu me enamoraria dela se a conhecesse, impressão advinda só dos textos dela e apenas disso, eu não a conheço. cheguei a isso pois ela escreve de modo que eu creio que ella está dizendo tudo numa única linha direta de pensamento, sem um filtro para tirar as coisas mais puras dela. ela afirma que tem medo de estar sendo particular demais nas crônicas, mas dá me a impressão de que ela coloca os textos como se fosse como ela pensa mesmo no dia a dia. não esconde nada do raciocínio dela ou do jeito de pensar. veja bem, nós ficamos com medo de expor nossos raciocínios. eles mostram o que realmente somos no cotidiano. poderiamos só mostrar as coisas boas nossas, idéias supimpas e as coisas bestas e diotas guradar apenas para nós, para que apenas nos soubessemos como somos retardados. ela coloca tudo. e se não coloca (imagino que não coloca) ela escreve de jeito mui natural. criou-se para escrever. pena que a lingua portuguesa seja muito limitada para clarice (droga, sempre falo clarice como se ela fosse uma íntima minha. perdão, clarice), apesar de ela já a usar com excelência.]
esqueci basicamente a linha de pensamento que eu estava fazendo. minha mãinha veio falar qualquer cousa com migo.
ah, sim...ahn, notei que a lispector coloca títulos mesmo nas crônicas sobre assuntos gerais e sem assunto definido. pensei em colcoar um título. pensei então na primeira palavra que o assunto do qual eu ia escrever me sugerisse. saiu-me essa.
pois bem, agora para coisas mais pessoais.
sabem, estou numa fase engraçada e interessantezinha da minha vidinha de humano.
estou meio ranzinza (sem paciencia de conversar até mesmo com amigos), e já contei para algumas pessoas isso, porque elas notaram que eu tava meio "gurrrbrhm". e sempre que noto isso eu informo as pessoas ao meu redor: "estou ficando velho". disseram-me que é pelos outros que a gente nota que está ficando velho. é, eu olho pros meus colegas de instituto do primeiro ou segundo anos (meus bixos, em resumo), e eles estão sempre sorridentes, como eu costumava estar no meu primeiro ano. agora no terceiro ano tal energia me falta. não tenho vontade de sair por aí. no máximo pegar o carro e sair de noite por um lugar tranqüilo pra ficar escutando música clássica e ficar num lugar alto, com boa vista. ou ir andar pela grama ou pelas ruas sozinho.
bem, a grande verdade é que eu queria saber mais sobre a vida, pois já errei demais nela e estou cansado de errar...sempre me deixo levar pelas circunstâncias. isso porque não tenho um objetivo bem definido. então basicamente o que eu achar legal na hora vou seguir em frente pois estarei ganhando. no final eu vivo só por viver o presente. não há objetivos realmente grandinhos. bem, meu objetivo atual é saber como que procurar entender melhor minha realidade, ou a realidade que me parece mais real. vamos por partes.
primeira coisa a que cheguei: os objetivos na minha vida atualmente se dividem em duas classificações, as presencionais - que eu curto no presente, mas depois se transforma em simples histórias para me recordar, só pra saber que eu participei de algo (uma saída com amigos, só pra conversar), coisas que decido no momento, sem "responsabilidade"; e as atemporais/legacionais - estudos ou projetos mecânicos, coisas que eu aprendo algo e que ficaram como legado a mim até o futuro; eu me divirto estudando coisas que me interessam. quando estou sem saco pra estudar eu tento sair com amigos. então minha ocupação de verdade é estudar, acho...mas no caso sair com amigos parece mais chamativo temporariamente, pensando apenas no presente.
mas saídas com amigos são coisas do presente. posso achar legal por um tempo se eu conhecer alguem legal, ou se eu me engraçar por uma garota. mas basicamente isso passa depois de um tempo (a não ser que eu fique com a garota) (amigos são mais permanentes que uma paixãozinha; paixõenzinhas que não pegam na dita pessoa complica para se manter amizade). já estudos permitem chegar a novas conclusões sobre muitas coisas, lém de estudos serem sempre idéias fantásticas de perspicácias incríveis.
continuando, além disso, notei recentemente que não é só física o que eu quero fazer. eu queria fazer física pra entender melhor o mundo. bem, sim, estou entendendo melhor o mundo e obtendo uma lógica que me será funcional e útil pelo resto da vida. mas ainda me resta vontade de entender melhor o mundo num outro ramo dele. as coisas do psique (psique significaria 'alma' em greco, creo yo). a palavra não me serve bem, mas a idéia seria entender as motivações da alma com relação a vida que se levará/levaria.
com tal notação recente, tenho ficado matutando de em que fonte de informação irei encontrar idéias para tal procura minha sobre motivações da dita cuja.
já tentei esquecer (insconscientemente) a minha falta de objetivos concretos na procura por uma companhia que me fizesse satisfeito. um amigo muito supinão, ou uma namorada. mas isso não iria me satisfazer realmente. soemnte temporariamente eu ficaria me divertindo, ams faltaria algo maior na minha vida. humanos precisam viver pensando que fazem algo importante, ou eles simplesmente decidem viver mais "futilmente" (jeito de falar, não é 'fútil' a palavra, mas sim vivendo mais o momento e não pensando tanto na importância de pensar no futuro) e importando-se mais com o o presente.
não vou reler o texto que escrevi. não quero melhorar os erros ortográficos, ou a repetição demasiada do uso de vírgulas, ou a confusão da falta de explicação no texto.
bem, eu estou meio ranzina com os outros creio que pois estou insatisfeito com minha 'rotina' atual. ter de lidar com problemas entre meus familiares e eu, a divergência de idéias, a falta de paciência, ir lidar com amigos (mesmo que sejam legais, tem uns que eu não sei, tenho estado sem saco), seguir o ritmo da faculdade (não poder estudar com calma e profundidade um assunto). como informei, estou cansado de errar. mesmo que eu esteja certo, estou cansado de me desencontrar com o espírito dos outros. no caso não é qüestão de estar certo ou errado, afinal não há nenhuma posição privilegiada no mundo. pode se dizer que há deus ou um monstro de macarrão que te julga pelos atos teus. mas não há uma posição moral de referência. você pode obter a confiança e apoio da maioria das pessoas (esse é o poder oficial na sociadade atual. ainda há o dinheiro ou a posição política. mas tudo se resume a posicionamento político [por posição política não me refiro a se você é de centro esquerda, mas sim onde você se situa na política, se você tem poder ou não]) apenas pela dialética de teu discurso, ou de atos particulares para obter a simpatia de entes com poder. (é meio retardado usar a palavra 'poder'. pareço retardado usando essa palavra)
sabeis, tenho sonhos. o maior deles e um dos que mais quero é melhorar o mundo. queria poder acabar com tanta violência e degradação humana. por vezes eu penso nos animaizinhos sendo mortos pra eu comer uma bela carniça. sei que podem me achar careta e retardado, mas não deixo de pensar no meu cachorro, como se o animalzinho pudesse ser semelhante ao meu cachorro. mas mesmo que não fosse eu seria contra tal coisa. se eu digo (teoricamente) que tirar a existência de um ser vivo e sensitivo é algo por demais hediondo, (para criminosos eu lembro das vezes nos E.U.A que houve já condenações a morte erradas, e mesmo para criminosos eu diria que é meio errado, mas ainda tenho de revisar essa parte). mas sei que se alguem matasse um ente querido meu eu o perseguiria mesmo na cadeia para poder mutila-lo de algum modo. como disse meu painho hoje, é necessário estar fora do sistema para poder observá-lo e tirar uma conclusão acerca dele todo. se matassem um ente querido meu eu estaria dentro do sistema já e não pensaria com clareza. mas quem tem mais razão nesse caso? alguem imparcial que vê as coisas racionalmente, ou uma pessoa que foi injustiçada?
vou prestar mais atenção a música que está a tocar.
escrever cansa por vezes.
a sim, escrever cansa. Talvez por isso eu goste de usar varias virgulas, pra descansar... a mente, ao menos.
ResponderExcluirE bem, depois de estudar psicologia, vi que não é sempre preciso estar do lado de fora de um sistema para observá-lo, mas sim ter a capacidade de observar o sistema por fora E por dentro, e essa a parte mais intrigante: se se trata de humanos, não basta apenas observar por fora, é preciso observar por dentro também...
Não conheço muito sobre clarice... E ralmente não me importo com os animais. Penso assim: somos humanos, e apesar de termos consciência, temos fome e necessidades básica. Para isso... de maneiras mil, alimentarmo-nos-emos. Assim, tanto faz se caçamos um Javali no Mato, ou se criamos um para cozinhar e fazer culinária francesa. O improtante é comer... e não matar a natureza.
(matar a natureza: destruir o mundo e matar os humanos)
ResponderExcluirPuta que pariu Iha quando for fazer um texto longo faça um que instigue a leitura. XD
ResponderExcluirÉ complicado viver, não é? Especialmente complicado se você não consegue enxergar para onde está indo... se não sabe sequer onde gostaria de chegar. Bem, o Ugo tem razão: o método científico não funciona para o estudo daquilo que nos faz humanos. Ao mesmo tempo que não é possível entender completamente uma situação sendo irracional, também não é válido eliminar o elemento irracional na avaliação da importância da situação. Entende? E há outras coisas.
ResponderExcluirFor starters, Bruno, leia este texto:
http://aquiemhinee.blogspot.com/2009/02/history-science-and-fiction.html