26 fevereiro, 2009

DR

uma amiga disse que por vezes ela briga com o namorado e finge terminar com ele para fazer ele emagrecer um pouco. claro, era só brincadeira. mas se fosse comigo se daria o contrário. quando apaixonado eu costumo levar uma alimentação saudável, passo a fazer mais exercícios. em verdade passo a comer muito pouco e sinto nenhuma fome. quando estou normal eu passo a comer mais pois aprecio gosto de comida (não exageradamente, pois dói comer muito) e tô nem aí pra o que os outros acham de mim. tola minha atitude talvez. tola minha atitude talvez tambem de me apaixonar. mas ainda bem que é esporádico. já passou a última leva de paixonite recentemente. ufa.

depois continuo isto aqui. estou ocupando-me com o assunto que vem abaixo.

atualmente estou tendo conversas mais sérias com minha família (que não me permite continuar a ouvir música no computador e ler). tipo discussões de relacionamentos entre familiares. após sair com meus amigos numa viagem e eu ficar sempre tranquilo e ter um cotidiano temporário bom com eles notei como é diferente do meu relacionamento com meus pais. claro, tem sempre a diferença de gerações, mas vou tentar tornar a convivência mais natural. muitas vezes eu guardei raiva, tristeza, rancor, sem piar, para não machucar meus familiares. mas há um basta. talvez seja porque minha viagem com amigos tenha sido muito tranqüila. sabeis, tem a história de uma mãe de um garoto pobre que não permitiu que este saisse com seu amiguinho abastado, pois temia que após seu filho (o garoto pobre) ver as coisas boas da riqueza, que ele ficasse irritado e insatisfeito com o que a mãe tinha a lhe proporcionar. mas no caso sempre escutei meus familiares calado. afinal, como vou me rebelar ocntra quem me dá tanta coisa? como discutirei com quem tem mais experiência de vida que eu? mas há coisas que me incomodam. e eu quero saber porque as pessoas fazem aquilo que me incomoda, pois se eu acho que não há sentido em se fazer aquilo que me incomoda. se há sentido, muito bem, não fico com raiva da famigerada atitude, simplesmente me conformo. mas já que conviverei por muito tempo com minha família, e como tenho uma relação íntima com minha família, é bom que eu coloque em pratos limpos coisas que me incomodam, para tornar a convivência mais natural. com as pessoas agindo confortavelmente e mais naturalmente.

se há uma relação íntima entre duas pessoas, sempre haverá coisinhas que incomodam na outra. logo essas coisinhas vão se tornando um saco para as duas. e logo ou elas conversam serenamente uma com a outra, dizendo que há incômodos, ou as duas se tornam mais distantes uma da outra, tentando evitar-se, ou uma hora uma delas se enche e começa a esbravejar com a outra.

pois é, estou usando o termo DR (discussão de relacionamento) para familiares.

4 comentários:

  1. Por isso eu gosto do jeito turrão da educação militar que meu pai me deu, não há pormenores como carinho e atenção mútua.

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  2. duas coisas a declarar.

    1) demorou
    2) dr é para casais. em familia é TG (terapia de grupo).

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  3. duas coisas a declarar.

    1) demorou
    2) dr é para casais. em familia é TG (terapia de grupo).

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  4. o termo pode ser aplicado.
    É muito bom se impor de vez em quando, você precisa experimentar...!

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