21 junho, 2009

intervalo entre estudos

sabeis que estamos em fim de semestre, portanto físicos cheios de provas. eu particularmente no mínimo.
então tem horas em que minha mãe liga dizendo pra eu ir comprar pão na padaria. é sempre complicado sair da solidão da sua casa para passar em frente a uma praça com crianças brincando e gritando juvenilmente de felicidade. os desejos humanos sociais passam pela barragem em mim, e é sempre complicado. fico desejando então estar na companhia dos meus amigos e dos que amo. é fácil estudar bastante quando não se tem paixões humanas, ou quando símbolos destas (crianças brincando com amiguinhos) não aparecem em tua frente. sempre fico pensando o que é a vida, se é válido só enriquecer e me divertir não pensando no futuro, ou se é mais proveitoso ter projeções e ambições. para isso seria necessário ter as respostas para perguntas clichês. o que vem após a morte. como chegamos ao ponto atual. qual a razão. e quais as consequências.

um modo de vida anula a outra, creio, pois por uma resposta conclusiva sobre as perguntas cliches favorecem apenas uma solução. mas normalmente se diz que não há uma resposta viável a mente humana, por isso é melhor equilibrar os dois modos de vida.

obs: não havendo solução, só há o raciocínio limitado do humano, que não permite chegar a uma solução concreta e só permite crenças.

adendo ao o penúltimo poste antes deste: eu sou um novato em matérias de amor. e sempre falo as piores bobagens; estava conversando com um amiguinho agora que passa por apuros, e simplesmente disse isto a ele "ah, é boa a situação em que ninguem tá interessado em você. não tem a pressão sobre você para decidir as coisas. os interessados deixam o poder de decisão para o outro. ah, enche o saco sinceramente...emoções fortes sempre podem tanto desencadear o paraíso quanto o inferno. e está sempre oscilante. é descobrir como é o outro que não é conhecido. e o outro e você mesmo sempre mudam"; nietzche parece tratar algo sobre as relações humanas. e escutei rumores de que se chega a conclusão tais coisas não valem a pena. facilitaria a vida saber isso.

Um comentário:

  1. Sim, é um saco ter que sacrificar momentos bons com quem se gosta pra estudar. É sempre um saco sacrificar prazeres verdadeiros e imediatos por metas inseguras e distantes. Mas você faz isso por um motivo. Por que você faz isso?

    ...

    Você pode não querer saber "para onde vamos e de onde viemos", mas o que você está fazendo e o que isso fará de você são perguntas importantes, não? Cada instante da sua vida modifica todos os instantes futuros, então, como você pode tomar decisões sem ter um objetivo em mente? É tudo uma questão de custo-benefício, embora nem sempre a gente pese tudo racionalmente.

    Sobre o amor: eu vou continuar defendendo (e seus posts me instigam a fazer isso publicamente) que só a experiência pode dar uma resposta válida, porque não há consenso sequer a respeito de o que é o amor, então, como pensar racionalmente sobre ele? Pessoas que tiveram experiências ruins costumam ter opiniões ruins sobre o assunto, mas o oposto também é verdadeiro.

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