17 abril, 2008

na estrada velha e nova

não sei, acho que eu estou mais acostumado com o estilo tosco, em que você tem de economizar postagens. não estou acostumado com tanta liberdade como aqui. já devo ter dito isso antes, mas reitero. ainda assim, vou tentar. tentarei ficar um tempo sem postar, pra quando postar eu coloque tudo pra fora. não me preocuparei com outros que leêm. o meu flog antigo era pra postar somente desenhos meus, e que outros comentassem sobre minhas técnicas. ninguem comentava en la verdade.
quando eu ficava um tempo sem escrever alguma coisa pessoas, surgia a necessidade de escrever minha opinião sobre o que eu quisesse falar. meu antigo flog virou algo para mí. não importava really o que os outros pensavam. claro, evito criar brigas com conhecidos. mas nunca foi um problema ter de evitar isso.

um dia voltava para casa a noite da facul. fiquei olhando as moitas na escuridão. fiquei vendo vielas escuras. notei como elas me faziam lembrar das fantasias das quais já tive medo quando era pequeno. recordei então da frase "no escuro que o medo dos homens toma forma".
e sempre me faz pensar dos medos internos do homem. eu tenho medo de um dia ficar louco. afinal, nada en el mundo se mostrou lógico até agora. e estudo física, tenho medo de que quanto mais eu entender sobre o universo, eu comece a tirar conclusões errôneas (errôneas de "vagantes", "sem rumo", não de "erradas"). mas eu estudo física pra entender como é o mundo. não importa onde eu chegue, eu quero saber como é a verdade.

e sabeis, amigos velhos, dos quais perdemos contato por um tempo compõem casos estranhos. há amigos que mudam muito após ve-los pela ultima vez. mas ainda são aquelas velhas pessoas por quem você teve tamanha afeição. recentemente revi um velho amigo, um dos quais já me afeiçoei muito. mudou bastante. eu e ele não sabemos mais os caminhos para as mentes de um ao outro. viramos dois estranhos. não é engraçado como vai indo a história de uma pessoa?
uma pequena despedida se faz ao meu amigo da minha memória.

Um comentário:

  1. medo de ficar louco...
    genial!
    só estava pensando se ter medo da incerteza cética extrema e ter consciência desse medo já não é um ponto de apoio essencial.

    ah, e não desista do amigo da memória. ele sempre foi assim. as pessoas não mudam, tudo que muda é a forma como elas se percebem. talvez vc perceba, como eu percebo, com menos frequencia que antes, claro, que a afeição não depende dessa percepção de si, que a proximidade não se esvai,, só se camufla.

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