introdução: este e o outro chamado "se desse pra mudar algo em você, o que mudaria?" (ou algo assim) são de um exerciciozinho que tenho feito. a motivação é aumentar meu hábito de escrever. vou mudar tambem o estilo conforme o passar do tempo. mas por enquanto, de início está assim.
as perguntas, ou temas estão no título. são feitas por anônimos, ou não, que me mandam e eu respondo. no site http://www.formspring.me/brunokemon
como não estou sempre no estado de escrever, são poucas as "perguntas" que vingam, mas bora.
quando eu tinha 10 anos odiava domingos. era o dia que acontecia deu ficar deprimido ou melancólico, pensando sobre como deve ser a morte, sua e de outras pessoas. foi assim por muito tempo.
a angústia de imaginar não existir pelo resto a eternidade. querer crer em contos de fadas pra conseguir dormir. iludindo-me de que existe vida pós morte apenas pra consegui dormir pra amanhã.
foi quando comecei a me interessar por religiões, ver como outros humanos mais experientes lidaram com isso.
nenhuma, em minha limitada capacidade intelectual me convenceu. cheguei em conclusões próprias, que me permitiram descansar por muito tempo. depois mudei elas, pois com umas experiências que adquiri, certo dia pensei num estalo, que a morte não era a coisa mais importante, preocupante.
tempos depois, (é interessante como a mente age. ao menos a minha. durante o cotidiano, ou antes de dormir, pensando em algumas coisas levianamente, ia seguindo um raciocínio lógico, quase imperceptível ao meu consciente. até que um dia, reunindo todos os caminhos seguidos pela lógica chego a uma conclusão. e fim, temos uma base) lendo mais livros, da literatura considerada clássica, essencial, noto que muitas das minhas idéias próprias batiam com as idéias do budismo. claro, não pensei na idéia de reencarnação e vidas passadas literalmente, como a idéia de que levantando um cajado um cara conseguiu dividir o mar morto literalmente. notei que tais frases serviam como um modo de paródiar as idéias e cabiam perfeitamente.
agora tenho essa "religião" própria (que odeio que chamem assim, pois religião me remete a idéia de crença. você crê naquilo sem que tenha chegado àquilo por averiguação lógica) que me permite planejar meus atos mais sérios de acordo com essa moral.
assim, meu domingo é sussa, eu passo o dia escutando pink floyd ou andando e bike aproveitando o ar poluído, mas vendo o sol brilhar e a grama que ainda existe. ou até sair com amigos, mas aproveitando uma existência bem mais bucólica com relação a minha mente, ou o que chamam de alma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário