Como seria agradável,
Se, onde a aparência é fato e a realidade ficção,
Um pouco de ultra-violência fosse viável.
E que meu caso não virasse apenas o de mais um personagem de ação
E me fosse sentenciada a pena inimputável
De um louco perdido na razão.
O estrangeiro
entendi nada...
ResponderExcluirtali, minha idéia original foi o eu-lírico querer agir e parar uma coisa que o afeta. no caso percebe que o que importa são as aparências (a televisão) e não o fato em sí. colocam uma história fictícia sobre a realidade, por isso a realidade é tornada ficção
ResponderExcluiresse jogo de manter aparências vai levando o a loucura, ao ponto de querer parar com isso, mesmo usando violência.
Tomado pela sociedade como "personagem de ação" nota-se que ele quer agir fazendo a justiça própria e a tevê o trata como um personagem parecido com de história em quadrinhos.
televisão novamente tornaria o ato de violência que ele quer cometer (que chamei de ultra-violência em referência ao laranja mecânica, pois a sociedade iria ver como sem uma causa) como o ato de um "personagem de ação", tratando-o como um personagem parecido com de história em quadrinhos. que age sozinho, após o limite da lei. ações puras, sem uma história por trás para justificá-las.
isso me lembrou a história de O estrangeiro do Camus. a história é um homem que é condenado pois ele praticou um ato, mas a sociedade não vê o ato em sí, mas colocam a história que querem sobre esse ato. no fim ele é morto devido a história que criaram para ele.
e coloquei camus de aquário só pra zoar com cavaleiros do zodíaco.